A CIVILIZAÇÃO GRECO-ROMANA: IMPÉRIO ROMANO
1. ROMA
Roma desenvolveu-se inicialmente na Península Itálica. Região sem a fertilidade do Egito nem a aridez da Grécia. Apesar de não ser um povo tão conservador quanto os egípcios, ou tão criativos como os gregos, os romanos foram o elo entre a antiguidade e o medieval.
Roma foi o berço do cristianismo e das instituições jurídicas do mundo moderno.
2. ORIGEM
è Tribal, oriunda da migração de povos: gregos, etruscos, sabinos, latinos, entre outros.
è A origem lendária é baseada na obra de Virgilio “ENEIDA”.
3. FASES POLÍTICAS
3.1. MONARQUIA (753/509 a.C)
è Este período baseia-se em lendas, caracterizou-se pela economia agro-pastoril, com uma sociedade estamental composta por patrícios e plebeus, onde o rei, apesar de vitalício, tinha seu poder político controlado pelo Senado, que era uma espécie de Conselho Patrício.
3.2. REPÚBLICA (509/27 a.C)
è Surgiu de um golpe patrício, os quais monopolizaram o poder junto à plebe, evitando o Absolutismo real.
è Organizou-se politicamente por instituições básicas, como o Senado, a Magistratura e a Assembléia Centurita.
è Nos casos de crises internas ou externas utilizavam o recurso da Ditadura, onde um só homem detinha poder absoluto, pelo prazo máximo de seis meses, improrrogáveis.
è A plebe (classe trabalhadora) era marginalizada politicamente.
è Todos os impostos foram aumentados para sustentar as constantes guerras e, apesar de conseguir igualdade política, por meio de greves, o expansionismo militar praticamente anulou esse direito da plebe.
EXPANSÃO E CONSEQÜÊNCIA
è Após dominar seus vizinhos, domina a Sicília, a Sardenha, a Córsega e finalmente Cartago.
è Roma se apropria do Mediterrâneo ocidental e, em seguida, da parte oriental.
èEssa expansão trouxe mudanças para a Itália, pois, com o abandono da agricultura pelos donos das terras, os patrícios entraram para o funcionalismo público.
è Surge uma nova classe social: os cavaleiros.
è O exército muito fortalecido se politiza e a plebe se marginaliza substituída por mão de obra escrava.
è O Estado faz a política do “Pão e Circo” passando a sustentá-la.
è As instituições políticas se desintegram e as cidades se enchem , pelo êxodo rural (mão- de - obra ociosa).
è O primeiro sinal da crise foi a tentativa de Reforma Agrária pelos irmãos Tibério e Caio Graco que acabam assassinados.
è A crise aumenta e é imposta a Ditadura.
è O exército é usado como instrumento político de poder e força absolutos.
è Cai a República.
3.3. IMPÉRIO (27AC/453DC)
è Caio Otávio, após dominar o Egito, é elevado ao título “AUGUSTUS” (Divino) pelo Senado.
è Ocorrem várias reformas: políticas, econômicas e sociais.
è As crises se sucedem inclusive na Religião.
è Muitos culpam o Cristianismo pelas dificuldades do Império.
è O imperador Diocleciano (284/304 d.C), divide o império em quatro partes.
è Seus sucessores, em 395 d.C. por intermédio de Teodósio, dividem o império em duas partes:
a) Império Ocidental – ROMA
b) império Oriental – CONSTANTINOPLA.
è Esses impérios não vão mais se reunificar.
è O fim deste império é ditado pela crise escravista – falta de mão-de-obra escrava para, devido ao fim das guerras.
è Outro motivo é a invasão dos povos bárbaros germânicos, já no século IX.
èA ruralização econômica causa a institucionalização do Feudalismo.
A civilização grega compreendia uma área de 77.000 km², abrangendo três regiões: Grécia Asiática, localizada numa estreita faixa na Ásia Menor, Grécia Insular, nas ilhas dos mares Jônio e Egeu, e Grécia Continental, ao sul da Península Balcânica. A maior parte do relevo dessas regiões era montanhoso, com um solo impróprio para o desenvolvimento da agricultura, realidade que levou os gregos a fazerem do comércio marítimo sua principal atividade. Além disso, este foi um dos fatores que resultaram no surgimento de cidades-estados independentes e afastadas umas das outras. Povoada por aqueus, jônios, eólios e dórios, a Grécia Antiga é considerada o berço da civilização ocidental.
A história da civilização grega é dividida em quatro fases:
Período Homérico
Tal período, que vai do século XII ao VIII a.C, é marcado pela sociedade dividida em génos, grandes grupos familiares que tinham um descendente em comum. Cada grupo era chefiado pelo patriarca, detentor do poder político, econômico, jurídico e religioso. Além disso, as propriedades de terras eram coletivas e havia uma economia de subsistência. Contudo, aos poucos certos membros dos génos começaram a reivindicar porções de terra conforme o seu maior grau de parentesco com o patriarca. Assim, surgia a propriedade privada e as classes sociais.
Período Arcaico
Entre os séculos VIII ao VI a.C, os génos começaram a se unir, com o fim de proteger seus interesses. A união de dois génos deu origem às fratrias, que se agruparam e formaram as tribos. Aos poucos, esse processo de unificação entre várias tribos deu origem às polis, isto é, às cidades-estados: Atenas, Esparta, Tebas, Corinto, Mileto, entre outras. Outro fato importante no Período Arcaico foi a expansão colonial grega em virtude da procura por novas terras e alimentos fora da Grécia, o que resultou na fundação de diversas colônias na costa dos mares Mediterrâneo, Egeu e Negro.
Período Clássico
No Período Clássico (século VI ao IV a.C.) a Grécia conheceu seu apogeu, entretanto, envolveu-se em inúmeras guerras. As Guerras Médicas foram resultado do conflito entre gregos e persas pela supremacia marítima do Mundo Antigo. A Guerra do Peloponeso foi outra importante guerra entre a Confederação de Delos, liderada por Atenas, e a Liga do Peloponeso, liderada por Esparta.
Período Helenístico
Após a Guerra do Peloponeso, a Grécia se enfraqueceu, se tornando um alvo fácil para Felipe II, rei dos macedônios em 338 a.C. Seu filho, Alexandre Magno, assumiu o poder e adotou uma política expansionista, conquistando diversas regiões e provocando a fusão da cultura grega com a cultura oriental. Também foi neste período que as ciências tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento.
Religião
Os gregos eram povos politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A principal divinidade era Zeus, símbolo da justiça, razão e autoridade. Os deuses gregos eram muito semelhantes aos homens: se casavam, tinham filhos, sentiam amor e ódio. Além dos deuses, havia os semideuses, heróis e muitas lendas. O conjunto destas crenças é chamado de mitologia.
Cultura
Os gregos tiveram grande importância no desenvolvimento da ciência, das artes e da filosofia, uma vez que a Grécia é considerada o berço da civilização ocidental. O clima de liberdade das cidades favoreceu o surgimento dos primeiros filósofos, como Sócrates, Platão e Aristóteles. Nas artes, os gregos tiveram destaque na escultura (Fídias, Míron e Praxíteles) e arquitetura (estilo dórico, jônico e coríntio). Alguns dramaturgos, como Ésquilo, Spofocles, Eurípedes e Aristóteles foram muito importantes. Grandes obras da Idade Média, como o Colosso de Rodes e o Farol de Alexndria foram inspiradas na arte helenística.